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TJ-SP propõe à Alesp reajuste em penduricalhos a servidores, com aumento de custo orçamentário mensal de R$16 milhões

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) enviou à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei complementar que propõe um reajuste nos percentuais do Adicional de Qualificação (AQ) para servidores ativos e inativos. A medida, que terá um impacto mensal de R$ 16,37 milhões, visa valorizar os funcionários do Judiciário paulista, que arcará com os custos do próprio orçamento. A proposta não contempla magistrados.

Se aprovado, o projeto altera a Lei Complementar nº 1.111/2010, elevando os percentuais do Adicional de Qualificação (AQ) para até 20%. Os novos valores propostos são:

– 20% para servidores com doutorado

– 15% para mestrado

– 10% para especialização

– 7,5% para diploma de graduação

A proposta beneficiaria 31.876 servidores ativos e 8.408 inativos, e a justificativa do TJ-SP é a de que os valores atuais estão defasados em comparação com os de tribunais de outros estados, como Acre, Amazonas e Goiás.

O presidente do TJ-SP, Fernando Antonio Torres Garcia, afirmou no documento enviado ao presidente da Alesp, André do Prado (PL), que a medida foi discutida com entidades de servidores e representa um acordo para compensar a defasagem e incentivar a qualificação acadêmica.

OUTROS BENEFÍCIOS

Além do reajuste do Adicional de Qualificação, o TJ-SP planeja aumentar o auxílio-saúde em 15%, valor que se soma a um reajuste de 20% já concedido em janeiro deste ano. A Corte também prevê uma reposição salarial de 2,5%, retroativa a 1º de julho, com pagamento agendado para setembro.

O projeto de lei ainda precisa passar pela tramitação na Alesp, onde necessita do apoio de pelo menos 48 parlamentares para ser aprovado.

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